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domingo, 14 de novembro de 2010

Música para todos

Raquel Derevecki

Ângelo Meireles é o único integrante que está no quarteto
desde a sua formação inicial
Dentre os músicos que participam do AcampJovem 2010, está o Quarteto Athus, formado atualmente por Neimar Brito, Gilberto Reis, Ângelo Meireles e Fred Vieira. Em 17 anos de trabalho, eles já gravaram diversos Cds. E para contar sobre a trajetória do Athus, Meireles, primeiro tenor e membro da primeira formação, conversou com a equipe de Comunicação do evento após a apresentação na tarde deste sábado.

Como surgiu a ideia de formar o Quarteto?
Surgiu pela necessidade de mudar o conceito de Quarteto, que até então era muito tradicional. E olha que eu gosto muito do estilo de música tradicional. Mas a questão é que não faço música para mim, mas para as pessoas, para a causa de Deus, para pregar a mensagem. E, às vezes, o estilo que eu gosto não é o mesmo que agrada aos jovens.


É por isso que vocês têm esse perfil mais animado?
Acredito que esse estilo está relacionado à nossa personalidade, mas as músicas que nós cantamos são pensadas, pois existe uma necessidade de música de determinadas formas. Mesmo assim, nós cantamos vários estilos. Por exemplo hoje, aqui no Socorro 911, aconteceu de cantarmos uma música bem tradicional e antiga no apelo do pastor, porque achamos que era necessário. Mas adequamos nosso estilo de música ao público que nos assiste. Temos repertório para os mais experientes e até para as crianças.

E como surgiu o nome Athus?
Quando estudávamos Teologia no Unasp (os cantores da primeira formação), o professor Wilson Paroschi mencionou na sala de aula o monte Athus, um lugar onde há muitos mosteiros na Grécia. Ná epoca, estávamos montando o Quarteto, então decidimos colocar esse nome. Mas nós não fizemos "voto de pobreza nem de celibato".

Você canta no Quarteto desde a primeira formação, em 1993. Como conseguiu permanecer por tanto tempo?
Eu acredito que o que nos segura em algo são os ideais, projetos, sonhos e o fato de gostar daquilo. Você passa a ter uma missão.

O acampante Everson da Silva aproveitou esta entrevista para perguntar se você passou por alguma mudança depois de entrar no Quarteto Athus.
Eu sou filho de pastor e sempre fiz tudo certo, mas eu não acreditava direito nas coisas de Deus. Então, depois que entrei no Quarteto, nós fomos fazer algumas matérias de Teologia no Chile. Uma dessas disciplinas era “Daniel e o Apocalipse”. Foi assistindo essa aula que eu realmente me converti, embora tenha me batizados aos 8 anos de idade.

E é perceptível que algumas pessoas permanecem pouco tempo no Quarteto. Pensando nisso, o acampante Ailton Nascimento Moreira quer saber quantas vezes vocês já trocaram de formação.
Olha, essa pergunta é difícil, mas foram aproximadamente nove vezes.

Nós sabemos que vocês estão finalizando um DVD. Como foi a produção dele?
Nós gravamos esse DVD no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte, com o patrocínio do Instituto Petropolitano Adventista de Ensino (IPAE). O colégio cedeu sua banda para tocar com a gente sob o comando do maestro Marcio Conrad. A gravação aconteceu numa terça-feira à noite, mas o teatro estava lotado e foi maravilhoso! Cada música tinha uma iluminação específica. Por exemplo, se a letra falasse do céu, a luz era azul e branco, mas se fosse sobre criança ou cachorro, a iluminação era bem colorida. Deus abençoou tanto que conseguimos fazer o musical de duas horas sem nenhum erro. Será o melhor trabalho de todos os tempos!

Esse é então o trabalho mais marcante para você nos 17 anos de Quarteto?Não. Há outro muito marcante também que é o CD infantil. Já faz 12 anos que ele foi gravado, mas a gente continua cantando, pois os meninos vão crescendo dando lugar a novas crianças. Mas acho que já está na hora de fazer outro CD infantil.

Para finalizar, que mensagem você deixa para os jovens do AcamJovem 2010.Que Deus te abençoe. Mas DEIXE que Ele te abençoe.

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