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domingo, 14 de novembro de 2010

Acampjovem valoriza alimentação saudável

Jefferson Paradello

Da esquerda para a direita, as cozinheiras
Sueli Rodrigues e Angelina Costa
Diferente daqueles acampamentos em que os jovens se reúnem ao redor de uma fogueira para cozinhar suas refeições, no Acampjovem isso não é necessário. Durante quatro dias, mais de 15 cozinhas improvisadas e um verdadeiro time de voluntários são responsáveis por garantir a alimentação de um exército com mais de mil pessoas.

Para dar energia aos acampantes, a alimentação é diferenciada. Nada de carne, bebidas alcóolicas ou estimulantes. A dieta é 100 % natural. Os pratos são os mais variados. No café da manhã, por exemplo, frutas e cereais integram o cardápio. No almoço, strogonoff de glúten, ou carne vegetal, como também é conhecido, e no jantar, pizza de brócolis. Também tem bacalhoada vegetariana com batatas, legumes e leite de coco, que simula o gostinho do peixe.

“Procuramos utilizar alimentos mais saudáveis, naturais, para que assim possamos ter mais disposição. Eles influenciam até mesmo no comportamento e manter essa alimentação faz toda a diferença”, assegura Sueli Rodrigues, cozinheira voluntária de Várzea Paulista. Ela também lembra que são evitadas comidas estimulantes e que mais tarde podem prejudicar o sistema nervoso, o estômago e outros órgãos.

Os jovens também aprovam o cardápio e, mesmo com o pouco tempo entre uma atividade e outra, não sentem tanta falta das guloseimas. “Essa comida acaba fazendo bem pra gente. A vida natural faz bem para o ser humano e me dá disposição para realizar as atividades que acontecem aqui”, acredita Lucas dos Santos, 17 anos, de Artur Nogueira.

De acordo com o jornalista Siloé de Almeida, porta-voz do evento, esse tipo de alimentação busca apresentar a dieta ideal, seguindo princípios bíblicos e orientação científica de nutrição. “Essa é uma alimentação que não exclui ninguém. É boa, balanceada, saborosa e permite que todos possam se alimentar”, constata. Os mesmo princípios, explica, também são utilizados em instituições de ensino e de saúde pertencentes à Organização Adventista.

Ao centro, o cozinheiro Jair Alves de Oliveira
E nesse ambiente, não são apenas as mulheres que colocam a mão na massa. Jair Alves de Oliveira, de 63 anos, é voluntário em eventos como esse há quatro anos. E seu lugar é sempre na cozinha. “Estamos aqui colaborando com nossos jovens porque eles precisam do nosso apoio. É uma alegria ver o pessoal comendo e elogiando a comida. Isso é gratificante”, compartilha com um sorriso no rosto.

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